quinta-feira, 27 de maio de 2010

Uma a cada três mulheres desenvolve osteoporose, alertam especialistas

A osteoporose é uma doença caracterizada pelo enfraquecimento progressivo dos ossos e que ocorre principalmente entre as mulheres, normalmente após a menopausa, quando os níveis de estrógeno – hormônio feminino responsável também pela saúde dos ossos – caem bruscamente.

De acordo com a endocrinologista Victoria Borba, uma em cada três mulheres no mundo desenvolve a doença. E pesquisas mundiais indicam que o risco ao longo da vida de ter fratura por osteoporose é de 30% a 50%.

Além disso, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de diversos estudos médicos indicam que a osteoporose está atrás apenas das doenças cardiovasculares como problema de saúde mundial, e que a possibilidade de morte por fratura de quadril em mulheres de 50 anos é similar à de morte por câncer de mama.

A osteoporose não apresenta nenhum tipo de sintoma, por isso, muitas vezes, é descoberta depois que o paciente começa a ter fraturas nos punhos, coluna e quadris. “Quanto maior o número de lesões, maior também é o impacto na qualidade de vida. A dor e a impossibilidade de realizar tarefas do dia-a-dia são os principais fatores que afetam a rotina dos pacientes”, disse Borba.

Prevenção e controle

Como a osteoporose não apresenta sintomas específicos, a endocrinologista recomenda a prevenção desde cedo e o controle após o início da menopausa para a descoberta do problema no início. “Nessa fase (menopausa), quando a possibilidade de haver osteoporose é muito importante, que seja feito um controle por meio da densitometria óssea, um exame simples e indolor que detecta a perda óssea”, destacou.

Além disso, a especialista sugere que medidas simples, como manter uma dieta rica em cálcio, tomar sol periodicamente e fazer atividades físicas, além de evitar cigarro em álcool em excesso, podem prevenir a osteoporose.

Embora não tenha cura, o problema é tratável, e as fraturas podem ser evitadas com a combinação de mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos que, segundo a especialista, têm evoluído consideravelmente.

Fonte: Bibliomed

Nenhum comentário:

 
BlogBlogs.Com.Br