sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quase metade dos idosos nos EUA toma remédio para colesterol

Se você está tomando medicamentos sob prescrição e tem mais de 60 anos, o remédio provavelmente é um redutor de colesterol. Se você tem entre 20 e 59 anos, as chances pendem para um antidepressivo.

Essas são apenas duas descobertas de um recente relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde sobre o aumento no uso de medicamentos sob prescrição entre 1999 e 2008.

Entre pessoas com mais de 60 anos, segundo os pesquisadores, cerca de 88% estavam usando pelo menos um remédio, e mais de dois terços usavam cinco ou mais.

“As pessoas podem estar tomando remédios demais – isso é uma grande preocupação na terceira idade”, afirmou o Dr. Qiuping Gu, o epidemiologista que conduziu a pesquisa. “Quando vemos um percentual tão alto tomando cinco ou mais medicamentos, os efeitos colaterais e a segurança se tornam questões muito sérias”.

Atualmente, quase 45% das pessoas com mais de 60 anos tomam medicamentos sob prescrição para redução de colesterol, mais do que o dobro em 1999.

Mesmo entre crianças abaixo dos 12 anos, mais de 22% estavam usando pelo menos um medicamento receitado (mais comumente para asma), assim como 30% dos adolescentes.

Entre adolescentes, os medicamentos usados com maior frequência eram para o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, e condições relacionadas – 6% em 2008, vindo de 3% em 1999. “Essa é uma tendência significativa”, disse Gu.

No grupo abaixo dos 12 anos, o uso de antibióticos caiu, e não houve alterações estatisticamente significativas no uso de outros medicamentos.

O uso também varia por sexo, raça e etnia. As mulheres foram usuárias mais frequentes que os homens, e os brancos usaram mais medicamentos prescritos do que os negros não-hispânicos ou os mexicano-americanos.

Ter um plano de saúde, e especialmente cobertura para medicamentos sob prescrição, surtiu um efeito previsível: aqueles com seguro-saúde mostraram probabilidades quase duas vezes maiores de usar remédios do que as pessoas sem seguro.

Os dados vieram da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, conduzida pelo governo e conhecida nos EUA como NHANES. O estudo examina uma amostra nacionalmente representativa com cerca de 5 mil crianças e adultos a cada ano. Diferentemente de outras pesquisas similares, esta combina entrevistas e exames físicos.

O relatório também cita dados mostrando que os gastos com medicamentos prescritos mais do que dobrou nesta década, mesmo depois de contabilizar a inflação. Com o dólar constante, os americanos gastaram mais de US$234 bilhões em medicamentos sob prescrição em 2008, sendo que em 1999 foram US$104,6 bilhões.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Voltando


Senhores, estamos voltando com as atualizações diárias. Aguardem!!!

Equipe FitMed

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fisioterapeuta do São Paulo está entre os melhores do mundo

O REFFIS, centro de excelência na recuperação de atletas, foi mais uma vez notícia no mundo. De acordo com a divulgação do site espanhol "Lo Mejor del Mundo",o fisioterapeuta Ricardo Sasaki foi eleito um dos dez melhores profissionais da área em todo o mundo.

Formado em Educação Física e Fisioterapia, além de uma especialização em fisioterapia esportiva, Sasaki está no São Paulo há 15 anos. Mesmo com a eleição individual, ele faz questão de dividir os méritos com todos os profissionais que trabalham no REFFIS.

"Quem está recebendo este prêmio é o REFFIS. Não trato os jogadores sozinho. Essas premiações acontecem pela estrutura que tem o São Paulo. Tem o Rosan que é um cara muito experiente, além do Betinho, Alê, Cilmara... Este prêmio não é uma coisa só minha. Não teria conquistado se não fosse o suporte de todos", ressaltou são-paulino.

A publicação espanhola destaque ao acompanhamento que Ricardo Sasaki faz ao meia brasileiro Kaká, do Real Madrid, da Espanha. Eles trabalharam juntos no São Paulo e desde então mantêm uma bola relação pessoal e profissional.

Parabéns Ricardo, é de profissionais assim que necessitamos para engrandecer a nossa profissão.

Equipe FitMed

Ginástica Laboral

DEFINIÇÃO DE GINÁSTICA LABORAL

É a combinação de atividades físicas que tem como características comuns, melhorar, sob aspecto fisiológico a condição física do indivíduo para o seu trabalho, objetivando promover a saúde e a socialização dos trabalhadores, atuando na prevenção e terapêutica das possíveis doenças osteomusculares e ligamentares.

OBJETIVOS

A Ginástica Laboral tem como principal objetivo, prevenir o aparecimento de lesões músculo esqueléticas e/ou ligamentares devido a situações de stress; diminuição dos acidentes de trabalho; aumento da produtividade e a melhora do bem-estar geral.

A cada R$ 1,00 investido em programas de qualidade de vida na empresa, ocorre uma economia de R$ 4,00 em despesas de saúde.
METODOLOGIA

Existem vários formatos de Programa de Ginástica Laboral e ao se escolher um determinado tipo de programa dever ser levado em consideração a realidade de cada empresa , elaborando um plano de ação adaptado as condições disponíveis.

Todo programa de Ginástica Laboral dever ser desenvolvido após avaliação criteriosa de todos fatores do ambiente de trabalho e individual dos trabalhadores.
APLICAÇÃO DO PROGRAMA

O Programa de Ginástica Laboral poderá ser aplicado em toda a empresa, iniciando nas áreas críticas de trabalho através de programa piloto.

Os exercícios serão elaborados e aplicados de acordo com as exigências físicas laborais sobre as várias estruturas osteo-musculo-ligamentares dos trabalhadores.
Formas de aplicação:

  • Aquecimento - antes do início das atividades de trabalho, aquecendo o corpo e preparando-o para exercer a atividade laboral
  • Distensionamento - durante a jornada de trabalho, com o objetivo de distensionar e compensar a musculatura sobrecarregada pelo trabalho
  • Relaxamento - após a jornada de trabalho, com o objetivo de relaxar a musculatura e diminuir as tensões musculares provocadas pelo trabalho.
  • Micro pausas - Quando a carga de trabalho ultrapassa as tolerâncias do ser humano (trabalhador) as pausas ou micropausas passam a ser um mecanismo fisiológico de compensação e de prevenção da fadiga crônica, sendo importante a conscientização dos tipos de posturas compensatórias a serem exercitadas durantes esses períodos.

FREQUÊNCIA DAS ATIVIDADES

As atividades físicas laborais devem ser aplicadas todos os dias da semana, para o condicionamento ao hábito de compensar as posturas e esforços musculares e, para que os trabalhadores não sintam-se desmotivados por atividades em dias alternados.

MEDIÇÃO DOS RESULTADOS

Realizada a cada BIMESTRE sendo de vital importância para a administração, correções necessárias e sucesso do Programa de Ginástica Laboral.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Notícia.


13 de outubro poderá ser data nacional

Projeto de Lei da Deputada Gorete Pereira (PR/CE) de Nº 5.464/2009, encontra-se na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados e já recebeu parecer favorável do Relator de Projeto, Deputado Alcení Guerra (DEM/PR). Trata-se de PL que estabelece o dia 13 de outubro como Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional; nada mais justo, por demonstrar o reconhecimento do Poder Legislativo ao trabalho desenvolvido por esses profissionais, prevenindo ou minorando o sofrimento humano.

O diferencial desse PL está na autora, uma deputada que é Fisioterapeuta, e também pelo fato da dependência da categoria até hoje, de parlamentares sensiveis à importância da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional para a saúde da população. Temos muitos exemplos de apoio nas horas mais difíceis, destacando-se os Deputados Federais Élcio Álvares, Gonzaga Vasconcelos, João Roma e Thales Ramalho, além do Senador José Esteves. A iniciativa da Deputada Gorete Pereira possibilita ter a categoria o seu DIA NACIONAL incluido no calendário oficial das comemorações brasileiras.

Diga-se de antemão que, desde o início dos anos 1970 a data é lembrada para festejar o dia da promulgação do Decreto-Lei Nº 938/69, quando da realização de eventos científico-culturais que acorrem no mês de outubro. Quem possui conhecimentos mínimos em Direito e Ciência Política sabe: do uso e do costume da sociedade nascem as leis. E a futura lei do nosso DIA NACIONAL, tem essa sustentação do uso e do costume como prática geralmente observada, com farta documentação nos anais dos eventos científico-culturais relizados até hoje.

Vi lá no Blog 14-F. Muita qualidade e serviço para a Fisioterapia.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Artrose


"A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, acomete tanto homens como mulheres e aumenta sua incidência com a idade. Vários fatores então envolvidos no seu aparecimento e seu principal sintoma é a dor nas articulações. O tratamento da artrose inclui várias medidas que melhoram a qualidade de vida, como exercícios físicos, repouso, controle do peso e medicamentos para controle da dor."

O que é artrose?

A artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas. Mais de 70% das pessoas, acima de 70 anos, tem evidência radiográfica desta doença, mas apenas parte destas desenvolvem sintomas.

Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das "juntas" (articulações) e uma alteração óssea, os chamados "bicos de papagaio". Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu aparecimento.

Quais são as causas?

A artrose atualmente é considerada como tendo uma causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, mecânicos e metabólicos.

A artrose pode ser divida em primária (sem causa conhecida) ou secundária (com causa conhecida). A primária pode afetar as juntas dos dedos, mãos, bacia, joelhos e coluna, e ocorre mais freqüentemente em idosos. A artrose secundária pode afetar qualquer articulação como seqüela de uma lesão articular de causas variadas, como traumatismos, defeitos das articulações, hipotireoidismo, diabetes, etc, e pode ocorrer em qualquer idade.

A participação da hereditariedade é importante, principalmente em certas apresentações clínicas, como os nódulos dos dedos das mãos, chamados de nódulos de Heberden (na junta da ponta dos dedos) ou Bouchard (na junta do meio dos dedos).

Além dos fatores genéticos, outros fatores são considerados de risco para a artrose, como a obesidade e certos tipos de atividades repetitivas e com sobrecarga de articulações.

Quais são os sintomas?

No início a artrose pode não apresentar sintomas, sendo vista somente através de radiografias. A dor é o principal sintoma, que no início ocorre apenas com a movimentação da articulação afetada e melhora com o repouso, mas que progride para uma dor profunda até mesmo em repouso. Muitas vezes a dor é acompanhada de uma rigidez ao levantar-se pela manhã ou após longo período sentado. Pode ocorrer também diminuição dos movimentos, ruído na articulação (crepitações), inchaço na articulação, deformidades e falta de firmeza ao realizar movimentos.

Como tratar?

Por se tratar de uma doença crônica, o seu tratamento deve ser iniciado tão precocemente quanto possível e de forma individualizada. O objetivo principal do tratamento é o alívio da dor, proporcionando melhora na qualidade de vida, através da manutenção ou recuperação da capacidade do indivíduo em realizar suas atividades habituais.

As formas de tratamento da artrose são: medicamentos e terapias não-medicamentosas, sendo que nestas formas estão incluídas as medidas fisioterápicas, ocupacionais e orientações psicológicas e nutricionais. Os tratamentos buscam controlar a dor, manter ou ganhar força muscular e mobilidade articular, prevenir e minimizar os efeitos da doença, no que se refere aos movimentos ou às possíveis deformidades articulares. Tenta-se, dessa forma, diminuir a evolução das lesões nas articulações.

O tratamento medicamentoso para a dor pode ser feito com o uso de analgésicos simples, como o acetaminofeno e nos casos sem resposta satisfatória pode-se usar antiinflamatório. Deve-se evitar o uso de antiinflamatórios em idosos com doença renal e com risco aumentado de sangramento digestivo.

Injeções de substâncias dentro das articulações (esteróides) também podem controlar os sintomas articulares, mas apenas por breve período de tempo. Outros medicamentos então sendo estudados para melhorar o curso dessa doença.

domingo, 13 de junho de 2010

Apnéia Obstrutiva do Sono

O que é apnéia do sono?

Apnéia do sono é uma condição grave na qual paradas respiratórias ocorrem repetidamente durante o sono. Estas pausas respiratórias ou “apnéias” duram usualmente 10 a 30 segundos e podem acontecer muitas vezes durante a noite.

A apnéia do sono não tratada pode levar a graves problemas de saúde, acidentes, e morte prematura. Felizmente, a apnéia do sono pode ser tratada de maneira efetiva.

Quais são os tipos de apnéia do sono?

O tipo mais comum de apnéia do sono é a apnéia obstrutiva, que acontece quando a via aérea superior se torna bloqueada durante o sono. Mais freqüentemente, o bloqueio acontece quando os tecidos moles na parte posterior da garganta colapsam e fecham durante o sono. Flacidez dos músculos da garganta, estreitamento da via aérea, uma língua grande ou tecido gorduroso extra na garganta facilitam o bloqueio da via aérea e o surgimento da apnéia. Apnéia central e mista são outros tipos de apnéia do sono, mas são mais raras. Na apnéia central, a parte do cérebro que controla a respiração não funciona adequadamente.



Quais são os sintomas e sinais da apnéia obstrutiva do sono?

Os sinais e sintomas da apnéia do sono resultam da ruptura da arquitetura normal do sono. Os despertares freqüentes e a incapacidade de atingir ou manter os estágios mais profundos do sono levam à sonolência excessiva durante o dia, sensação de asfixia durante o sono, cefaléia pela manhã, sensação de noite mal dormida, mudanças de personalidade, perda de memória e capacidade de concentração, acidentes de automóvel e impotência sexual. Os pacientes com apnéia roncam durante o sono, em geral intensamente. O ronco, porém não necessariamente significa que o indivíduo tem apnéia.

A sonolência excessiva durante o dia pode ocorrer em ambientes silenciosos apenas, mas na apnéia grave pode ocorrer durante encontros de trabalho, refeições, e mesmo durante o ato sexual.

Muitos acidentes de trânsito ocorrem por sonolência do motorista por apnéia do sono. Recomenda-se que pessoas com sonolência diurna excessiva não dirijam ou operem equipamentos perigosos, até que a condição seja efetivamente tratada. A sonolência é medida por uma escala proposta por Murray Johns, do Hospital Epworth, na Austrália e por isso conhecida como escala de Epworth. Veja se você tem sonolência excessiva.


Valores acima de 10 pontos indicam sonolência excessiva.

Os sinais físicos que sugerem AOS incluem ronco alto, episódios assistidos de apnéia pelo parceiro, e obesidade. Pressão alta é comum em pacientes com AOS. Se você ronca e tem sonolência diurna excessiva ou outros fatores de risco, procure um especialista.

Quais são as complicações da apnéia obstrutiva do sono?

A complicação mais óbvia da AOS é a diminuição na qualidade de vida resultante da deprivação crônica do sono.

Durante o sono, a freqüência cardíaca e a pressão arterial caem. Isto permite repouso para o coração, o que não acontece na apnéia do sono. Isto pode resultar em hipertensão arterial. Quando a pressão arterial é elevada, o coração precisa trabalhar mais duramente. Isto pode levar a enfartes ou acidente vascular cerebral. Mais da metade dos portadores de AOS tem hipertensão. Se a apnéia do sono permanece não tratada por longo tempo, o coração começa a falhar, porque ele tem que bombear mais sangue para compensar a falta de oxigênio causada pelas repetidas interrupções na respiração, mas seu rendimento é prejudicado pela pressão alta.

Como é feito o diagnóstico da apnéia do sono?

O diagnóstico da apnéia do sono é feito por um exame chamado polissonografia. O exame é feito durante uma noite em laboratórios especializados.

Como a apnéia obstrutiva do sono é tratada?

O tratamento irá depender da gravidade da apnéia, que é determinada pela polissonografia. Na apnéia leve, mudanças no estilo de vida podem reduzir ou parar a apnéia.

Mudanças no estilo de vida:

Perda de peso – A obesidade é um fator de risco para apnéia do sono. Uma perda de peso de apenas 10% pode reduzir o número de episódios de apnéia que acontecem a cada noite.

Exercício - O exercício além de ajudar na perda de peso, também contribui para um sono mais saudável. Entretanto não faça exercícios por pelo menos 3 horas antes de deitar. Isto pode prejudicar a qualidade do sono.

Pare de fumar - O tabagismo pode piorar a apnéia por irritar a garganta e produzir tosse a noite. Parar de fumar também resulta em mais energia para as atividades físicas do dia a dia.

Mantenha o sono regular - Ir para a cama e acordar na mesma hora todo dia ajuda na higiene do sono. Um ciclo pleno de sono superficial e profundo é necessário para restaurar as energias.

Evite álcool e comprimidos para dormir - Se o sono está difícil, é melhor beber uma xícara de chá descafeinado ou um suco do que uma taça de vinho. O álcool e certas medicações (comprimidos para dormir e algumas medicações para dor) podem relaxar os músculos da garganta mais do que o normal durante o sono e piorar a apnéia.

Se o sono não vem com facilidade, tente ler um livro ou tome um banho quente.

Durma de lado - O sono de um lado ao invés de costas pode ajudar a melhorar os sintomas de apnéia do sono. A polissonografia pode mostrar que a apnéia piora quando o indivíduo dorme de costas, por efeito de gravidade sobre as vias aéreas superiores.

Dormir de lado pode ser facilitado:

  • Colocando-se um travesseiro contra as costas
  • Costurando um bolso nas costas do pijama e colocando uma bola de tênis dentro, o que “obriga” o indivíduo a dormir de lado.
  • Se as mudanças no estilo de vida não melhoram a apnéia do sono de maneira suficiente, ou em casos de apnéia moderada ou grave, outros tratamentos podem ser recomendados:
    • CPAP – do inglês Continuos Positive Airways Pressure (pressão positiva contínua nas vias aéreas)
    • Dispositivos intra-orais
    • Cirurgias

CPAP – É o tratamento de escolha para AOS. O CPAP funciona liberando uma corrente de ar através de uma mascar especial para manter sua via aérea aberta durante o sono. Um aparelho sopra suavemente ar pressurizado para a máscara através de um tubo flexível. O fluxo constante de ar sob pressão previne o colapso da via aérea durante a respiração. A pressão necessária é individualizada para cada paciente. O aparelho de CPAP abre a garganta e previne o ronco e as apnéias. É um tratamento e não uma cura, de modo que a interrupção leva à volta dos sintomas da apnéia. Algumas pessoas acham o uso do CPAP difícil. As razões mais comuns para a interrupção do CPAP são: problemas com ajuste de máscara; machucaduras ou inflamação no local de pressão da máscara em torno do nariz; secura ou congestão do nariz. Converse com seu médico se tiver problemas. Insista no uso do CPAP; os benefícios compensam largamente as dificuldades de uso.


Dispositivos orais – Na apnéia do sono leve dispositivos orais, moldados por um dentista, são colocados na boca à noite para empurrar a mandíbula para frente ou para impedir a língua de cair para trás, o que abre a garganta.

Cirurgias – Existem diferentes tipos de cirurgia para tratamento da apnéia do sono. Consulte um especialista em sono antes de decidir por cirurgia. A cirurgia não funciona para todo mundo. Em alguns casos a cirurgia pára os roncos, mas não as apnéias. Às vezes a cirurgia apenas reduz, mas não abole as apnéias.
A cirurgia mais usada para tratamento cirúrgico da apnéia é a uvulopalato-faringoplastia. Isto envolve a remoção da úvula (campainha) e os tecidos do palato mole. Embora o ronco seja eliminado o efeito sobre a apnéia é limitado de modo que uma polissonografia deve ser repetida após seis meses para verificar sua efetividade.


Coluna: Prevenindo seus Problemas

Se o ser humano pensa que tem alguma vantagem sobre outros animais, por estar sobre duas pernas, se enganou. Enquanto usamos os quatro membros para nos equilibrarmos, evitamos uma série de problemas na coluna. Pena que esta fase não passe de um ano de vida. Com os primeiros passinhos surgem os primeiros problemas de coluna.

Introdução

Cerca de 85% da população mundial tem ou vai ter problemas de coluna. E estes problemas trazem com eles fortes dores que afligem os que fazem parte desta camada da população mundial.

A coluna tem um papel fundamental no funcionamento do organismo. Dela saem 32 pares de nervos em direção a todas as partes do corpo. A persistência de uma postura inadequada, a presença de tensão nervosa ou o uso de cadeiras e colchões de má qualidade podem levar àquelas dores terríveis. Para quem sofre destes distúrbios, o uso de medicamentos pode ser necessário. Mas, se você não tem esse problema e não quer aumentar os riscos, o caminho é a prevenção.

Existem alguns métodos de tratamento, como a medicina convencional, RPG (reeducação postural global) e acupuntura. Mas duas orientações podem ser dadas independente do método. A primeira é: não fazer da coluna uma alavanca de trabalho - quando se precisa levantar peso do chão, basta flexionar os joelhos e não dobrar a coluna. E a segunda: nunca carregar peso superior a 10% do peso do seu próprio corpo.

Métodos Orientais

A acupuntura segue os princípios da medicina oriental. Os chineses acreditam que vários problemas do organismo estão ligados à energia liberada pelos cinco órgãos essenciais, coração, rins, fígado, baço e pulmões, que precisam estar em equilíbrio.

A coluna está bem próxima dos rins e para diagnosticar, o médico oriental analisa individualmente o paciente. Alteração na cor do paciente e na pulsação pode ser considerada por eles como uma ameaça para a coluna.

Para a medicina oriental o importante é tratar a causa. A região a ser manipulada pela acupuntura nesta situação é o tornozelo.

O tratamento é feito com calor, massagem, tração, infiltração e manipulação. O tratamento emocional, com métodos de relaxamento e técnicas cognitivas, que ensinam o paciente a sentar, andar e deitar adequadamente é realizado na complementação do primeiro.

Sentar, Flexionar e Dormir.

Para estes três movimentos existem posturas adequadas, que podem colaborar na prevenção de possíveis problemas de coluna. Para sentar é preciso usar cadeiras com encosto que pegue o meio das costas.

O assento deve ser duro e os pés devem tocar o chão. Não sente longe da mesa e não cruze as pernas. Para dormir a melhor posição é de lado ou posição fetal. É a que mais descansa o corpo. Já para fazer qualquer trabalho ao nível do chão, relaxe os ombros e equilibre sempre o peso nas duas pernas. Ao abaixar-se, levante ligeiramente as nádegas. Qualquer inicio de sintomas como dor nas pernas ou nas costas, dormências, formigamentos podem estar relacionados com distúrbios de coluna e merecem uma avaliação por um especialista.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Casos Clínicos de Hipertensão Arterial - FMUSP



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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dicas de Sites

Site do Dr. Geraldo Barbosa, Fisioterapeuta. Autor do livro Herdeiros de Esculápio - História e organização profissional da Fisioterapia. Atualmente assina uma coluna na Revista Novafisio.


Muita informação de Fisioterapia e saúde. Vale a pena visitar.
Equipe FitMed.

ACNE: Mitos e Verdades




Calcula-se que 80% das pessoas sofram de algum grau de acne em algum momento de suas vidas. Existem mais de 50 tipos de acne, mas a forma mais comum é chamada – lógico – de acne vulgaris. As causas variam: bactérias, genes, hormônios, fatores locais dos poros, etc.

Apesar das extensas pesquisas realizadas sobre o assunto, alguns mitos persistem e sempre há uma ponta de dúvida quando nada parece funcionar. Nestas horas, é bom separar o mito do fato. Faça o teste abaixo e veja quantas questões você é capaz de acertar:



Dá para curar a acne.

Falso.

A acne não é curável, ao contrário do apregoado em tantos anúncios de produtos para pele. Contudo, utilizando remédios adequados e seguindo uma dieta balanceada é possível controlar o avanço ou prevenir o desenvolvimento da doença.

A acne é pior na adolescência.

Verdadeiro.

A acne é uma doença das glândulas sebáceas da pele decorrente da obstrução dos poros, com surgimento de lesões conhecidas popularmente por espinhas. As lesões da acne geralmente ocorrem na face (mais comum), pescoço, dorso, tórax e ombros. Apesar de não ser uma séria ameaça à saúde, as cicatrizes permanentes podem desfigurar uma pessoa e serem motivo de ansiedade. A relação exata entre acne e adolescência é desconhecida, as variações hormonais típicas do período fazem com que as glândulas sebáceas aumentem seu tamanho em até três vezes – e esta pode ser uma pista valiosa.

Mulheres que não menstruam direito têm mais acne.

Verdadeiro.

Em algumas mulheres, a acne persistente é causada pela produção excessiva de andrógenos e isto pode ser diagnosticado a partir de alguns sinais, como: acne de início na idade adulta, hirsutismo (crescimento excessivo de pêlos em lugares onde antes não existiam), acne que piora no período pré-menstrual, ciclos menstruais irregulares e níveis sanguíneos elevados de certos andrógenos.

O estresse piora a acne.

Verdadeiro.

O estresse realmente pode agravar a acne em alguns indivíduos. Manter um padrão regular de sono é importante no controle da doença.

O sol ajuda a melhorar a acne.

Falso.

A princípio, o sol mascara a acne, desidratando as glândulas da pele, e parece melhorar o quadro geral. Contudo, o sol também danifica os folículos e causa entupimento dos poros, resultando em mais acne – este efeito em geral surge 3-4 semanas após exposição à luz solar.

Quanto mais sexo, mais acne.

Falso.

Um dos mitos mais famosos relaciona atividade sexual ao agravamento da acne. Isto, obviamente, não possui qualquer fundamento. Na verdade, o sexo pode reduzir os níveis de estresse e com isto diminuir a acne.

Pizza, chocolate e outras "guloseimas" podem causar surtos de acne.

Falso.

Menos de 2% dos casos de acne decorre de alergias alimentares. Na maioria das pessoas, porém, não existe uma associação específica entre determinados alimentos e acne - o que existe é uma relação entre acne e ingestão calórica. Dietas hipercalóricas aumentam os níveis de testosterona e a testosterona aumenta a produção de secreção nas glândulas da pele - que posteriormente se transformarão em lesões da acne.

Uma boa nutrição ajuda a manter a pele saudável. Alguns cientistas afirmam que cafeína e alimentos excessivamente salgados podem agravar a acne em certos indivíduos. Ainda, recomenda-se ingerir pouca gordura e pouco açúcar, aumentando a quantidade de frutas e vegetais – uma dieta rica em fibras vegetais e pobre em gorduras é excelente para a saúde do corpo como um todo. E beba bastante água – oito copos diários são o mínimo recomendado.

Exercício ajuda a melhorar a acne.

Verdadeiro.

Exercitar-se faz bem para a saúde, melhora a circulação sanguínea e oxigena melhor os órgãos do corpo – inclusive a pele, o maior deles. Tome apenas o cuidado de lavar o rosto após os exercícios para remover o suor e a secreção oleosa que contêm bactérias.

Pasta de dente ajuda.

Falso.

Aplicar pasta de dente nas lesões antes de dormir, à noite, faz parte da rotina de muitas pessoas portadoras de acne. A pasta desidrata as lesões. Os pesquisadores dizem, porém, que o flúor presente nos cremes dentais causam espinhas e podem irritar ainda mais o local da aplicação. A escolha é sua.

É bom manter o rosto sempre limpo.

Verdadeiro.

Mas deve-se tomar cuidado com a "limpeza". Não lave exageradamente, uma vez que a pele precisa de um nível específico de pH para manter-se saudável. É importante observar que a acne não é causada unicamente por pele "suja", mas resulta de poros obstruídos infectados com bactérias – e isto é causado por uma série de fatores, não apenas sujeira. Limpar o rosto muitas vezes não é o suficiente para evitar a acne. Além disso, limpar erradamente pode agravar a doença.

O recomendado: lave seu rosto duas ou três vezes por dia, no máximo, desde o queixo até a linha de cabelos na parte superior da testa, com movimentos circulares e delicados. Enxágüe com bastante água morna e utilize uma toalha macia para secar a pele. Não utilize buchas ou esponjas.

A escolha adequada do sabonete é crucial. Sabonetes detergentes ajudam a diminuir a produção de sebo, mas em alguns casos podem piorar a doença. Via de regra, recomenda-se o uso de sabonetes leves. Não se recomendam adstringentes, a menos que a pele seja extremamente oleosa. Caso eles sejam recomendados, utilize-os apenas sobre os pontos mais oleosos.

Zinco é bom.

Verdadeiro.

O zinco é um mineral que tem mostrado resultados extremamente eficientes em vários estudos científicos – seu efeito pode ser comparado ao da tetraciclina. Mas cuidado: altas doses de zinco (acima de 100 mg de zinco por dia) são tóxicas. Recomenda-se uma ingestão diária de 50 mg, mas os resultados podem levar até 3 meses para aparecer. A acne pode piorar antes de mostrar sinais de melhora. O zinco não é a cura definitiva da acne, mas consegue bons índices de resposta em até 75% dos casos.

Tomar antibiótico é bom.

Verdadeiro, mas depende do caso.

Casos de acne moderada ou acentuada geralmente necessitam antibióticos por via oral para controlar a inflamação e a proliferação de Propionibacterium acnes (um tipo de bactérias normalmente presente na pele).

Algumas pessoas apresentam efeitos colaterais com o uso destes antibióticos, tais como sensibilidade exagerada à luminosidade, queimação no estômago, tonteira ou descoloração da pele, entre outros.

Não se deve administrar tetraciclina (um dos antibióticos comumente utilizados no tratamento da acne) a gestantes ou crianças com menos de 12 anos de idade, pois este medicamento pode causar descoloração dos dentes em desenvolvimento.

O tratamento com antibióticos geralmente leva de 4 a 6 meses para mostrar seus resultados mais definitivos e deve sempre ser realizado sob acompanhamento médico.

Espremer melhora.

Falso.

Em hipótese alguma esprema suas espinhas – isto só aumenta o risco de cicatrizes indesejáveis. Além disso, não colocar as mãos nos rosto talvez seja o remédio mais menosprezado na história do tratamento da acne. As mãos são uma fonte interminável de bactérias. Evitar este contato é especialmente difícil – em geral ele ocorre de maneira inconsciente – mas não menos importante que todos os outros remédios e "simpatias" que você utiliza.

Usar cosméticos não tem nada a ver com a acne.

Falso.

Cosméticos oleosos (p.ex.: batons) podem causar comedos, as lesões precursoras da acne. Produtos capilares como laquês, quando em contato com a pele, podem causar queimação ou prurido nas pessoas com acne, piorando a doença.

EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO PARA O CARRO E PARA CASA

Cinco minutos de alongamentos (pescoço e trapézio) para relaxar no trânsito, no trabalho ou em casa.
· Alongue-se sempre que se sentir tenso ou, pelo menos, duas vezes ao dia.
· Respire suavemente, dando ênfase à expiração.
· Não faça balanceios ou insistências, sinta o alongamento suave. Relaxe.
1 - Sentado, com os braços bem soltos, levante os ombro para cima, depois para trás.
Abaixe os ombros até a posição inicial e relaxe. Repita 10 vezes.
2 - Incline a cabeça para o lado aproximando a cabeça do ombro. Mantenha por 3 segundos, sem elevar o outo ombro. Repita do outro lado. Faça 10 vezes.
3 - Sentado em posição confortável. Gire lentamente a cabeça realizando um círculo completo. Mantenha as costas retas. Repita 10 vezes.

Dores mais comuns em 9 capitais


Dores mais comuns em 9 capitais

Os tipos mais comuns de dores no Brasil são as dores de cabeça e as da região da coluna vertebral, que acometem 92% e 64% das pessoas, respectivamente, pelo menos alguma vez na vida dos brasileiros.

A pesquisa Dor no Brasil, realizada pela Pfizer e conduzida pelo Ibope ouviu 1,4 mil pessoas em nove regiões metropolitanas do Brasil (Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília), em 2008

Na região metropolitana de Brasília, 64% das pessoas relatam ter sentido algum tipo de dor na semana anterior à pesquisa realizada. Já a dor de cabeça atinge 99% dos soteropolitanos pelo menos alguma vez na vida, enquanto as dores da região da coluna vertebral acometem 68% dos moradores de Belo Horizonte, 65% da população de Porto Alegre, 64% de Curitiba e Rio de Janeiro, e 63% de Belém.

A dor de cabeça atormenta 48% da população de Brasília e as da região da coluna vertebral foram mencionadas por 41% dos moradores de Belo Horizonte. Nessa mesma região metropolitana, as dores de cabeça (58%) e na coluna (42%) são as que mais interferem no humor e disposição das pessoas,enquanto os processos inflamatórios nas articulações e anexos (18%) são motivo para tirar o humor dos habitantes de Porto Alegre.

Em casos de dores de origem desconhecida, a maioria dos brasileiros recorre a alguma ajuda, independentemente da região metropolitana pesquisada. Porém, quando a dor é conhecida, 44% dos moradores da região metropolitana de São Paulo recorrem a um hospital ou pronto socorro. Em Salvador, 69% das pessoas preferem marcar uma consulta médica, seguida pela população de Curitiba (59%).

Entretanto, a população brasileira costuma deixar que a dor alcance nível moderado ou intenso para procurar um médico (69%) ,mesmo quando ela é muito incapacitante, como é o caso da dor na região da coluna vertebral, citada como a que mais incomoda os brasileiros (53%). Na região metropolitana de São Paulo, 73% das pessoas consultam um médico quando a dor já é intensa, seguidos por Rio de Janeiro e Recife (71%). Entre os que procuram ajuda médica quando o nível de dor é moderado estão os habitantes de Belo Horizonte (41%), Salvador (38%) e Curitiba (32%).Mas se o paciente não procurar um médico ou não seguir tratamento correto, a dor pode retornar: as dores na região da coluna vertebral e os processos inflamatórios nas articulações e anexos são repetitivos em 80% das pessoas. Na maioria das vezes, elas já são consideradas crônicas, ou seja, ocorrem durante mais de um ano: é o que acontece em 73% dos casos dos processos inflamatórios nas articulações e anexos e em 69% das pessoas com dor na região coluna vertebral.

Fonte :: Pesquisa Dor no Brasil-2010


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Série: Exemplos de RX

Criança em pós operatório de cirurgia cardíaca, apresentando ausculta pulmonar abolida a esquerda.
R: Atelectasia total à esquerda.

Bronquiolite Obliterante

O que é bronquiolite obliterante?

Os bronquíolos são ramificações das vias aéreas, sem cartilagem nas paredes. São estruturas muito finas. Existem milhares de bronquíolos nos pulmões normais (ver anatomia). Bronquiolite refere-se a qualquer inflamação ou fibrose dos bronquíolos. Na infância, a bronquiolite causada por vírus é uma doença comum.

Bronquiolite obliterante é uma inflamação dos bronquíolos associada a obstrução dos mesmos ou por uma fibrose frouxa dentro da luz uma fibrose mais dura em sua parede. A forma mais comum é a denominada bronquiolite obliterante com pneumonia em organização; nesta doença a “fibrose frouxa” que ocorre dentro dos bronquíolos se estende até os alvéolos, daí o nome de bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (figura abaixo). A sigla em inglês é BOOP. A melhora com tratamento ocorre em ± 80% dos casos. Já quando uma fibrose mais dura acontece nas paredes dos bronquíolos, como se fosse um nó de gravata apertado, a evolução é mais complicada e a resposta ao tratamento é menor. Esta bronquiolite é chamada de constritiva.



Bronquiolite Obliterante com Pneumonia em Organização (BOOP)

O que causa bronquiolite obliterante?

Tanto a bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOOP) como a bronquiolite constritiva podem surgir sem causa aparente ou ocorrem em diversas condições.

Doenças infecciosas, em geral virais, podem cursar com fibrose dos bronquíolos. A inalação de fumaças tóxicas e gases irritantes e alguns tipos de poeiras podem induzir bronquiolites inflamatórias com evolução para bronquiolite com fibrose.

Vários tipos de medicação podem produzir bronquiolites, as mais comuns são a amiodarona, usada para tratamento de arritmias cardíacas e o metotrexate, usado para artrite reumatóide.

Pacientes que foram submetidos à transplante de pulmão, de medula óssea e outros tipos de transplante podem desenvolver bronquiolite como manifestação de rejeição.

As bronquiolites também são encontradas em portadores de doença reumáticas, especialmente na artrite reumatóide.

Radioterapia para câncer de mama pode levar à bronquiolite em 1 de cada 200 mulheres irradiadas. Manchas que mudam de lugar, nos pulmões surgem até 1 ano e meio após a radioterapia.

Várias causas mais raras existem para as bronquiolites, dentre elas linfomas, leucemias ou outros tipos de câncer.

Bronquiolite associada com câncer mais freqüentemente decorre da quimioterapia ou da radioterapia, do que da doença em si.

A bronquiolite pode ser fatal?

Sim, mas raramente. Existem casos ocasionais de bronquiolites de curso acelerado e que não respondem ao tratamento.

Como se diagnostica a bronquiolite obliterante?

A suspeita é feita pela tomografia de tórax, que mostra fechamento ou inflamação nos bronquíolos. O diagnóstico definitivo dependendo do tipo de bronquiolite, poderá ser feito por biópsia feita por broncoscopia ou por cirurgia, onde se retira um pequeno fragmento do pulmão.

Como se trata a bronquiolite obliterante?

Às vezes, nenhum tratamento é necessário; retirando-se a causa (ex. certos medicamentos) em casos leves pode ser suficiente. Na maioria das vezes, medicação é necessária. Os corticosteróides são a melhor opção de tratamento, devendo ser tomados por 6 -12 meses. Às vezes, com a parada do tratamento, a doença volta, mas a medicação pode ser reiniciada com nova resposta e resolução com o tempo.

A bronquiolite com fibrose na parede (constritiva) pode ser progressiva ou estacionária. Em casos progressivos outros medicamentos além dos corticosteróides (imunossupressores) podem deter ou mesmo melhorar a doença.

Quais são os sintomas de bronquiolite obliterante?

Falta de ar, tosse e chiado são os sintomas mais comuns. A BOOP é freqüentemente confundida com pneumonias arrastadas porque existem manchas nas radiografias associadas à febre. Os pacientes recebem diversos tipos de antibióticos, sem melhora.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração


Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder deconcentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".

Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.

"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.

Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.

O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?

Corpinho de 40 e mente de 20!
A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.

"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".

21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;

2-Ande pela casa de trás para frente;

3-Vista-se de olhos fechados;

4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;

5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;

6-Veja as horas num espelho;

7-Troque o mouse do computador de lado;

8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;

9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;

10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;

11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;

12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;

13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;

14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;

15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.

16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;

17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;

18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;

19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;

20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;

21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?


domingo, 30 de maio de 2010

Manual: Doenças Relacionadas ao Trabalho

Manual de doenças Relacionadas ao Trabalho do Ministério da Saúde do Brasil.


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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Bronquiectasias

O que são bronquiectasias?

O ar entra e sai dos pulmões através dos brônquios. Normalmente os brônquios se estreitam progressivamente à medida que vão se dividindo, como os galhos de uma árvore, daí o nome de árvore respiratória.

Nas bronquiectasias os brônquios foram lesados de uma maneira irreversível e como resultado se tornam anormalmente dilatados, irregulares e não se afilam normalmente (ectasias = dilatação).


Normalmente as passagens de ar produzem pequenas quantidades de catarro (muco) claro. O muco é transportado em direção à garganta por estruturas semelhantes a cabelos (cílios) que atapetam os brônquios. Este muco é então engolido – geralmente sem se perceber. Este muco aprisiona quaisquer partículas ou neutraliza quaisquer substâncias tóxicas que foram inaladas. Quantidades excessivas de muco, como as produzidas em infecções dos brônquios, são eliminadas pela tosse.

Nas bronquiectasias estes mecanismos de limpeza do pulmão são prejudicados. Os cílios são lesados e não eliminam o muco de maneira eficaz. A tosse é menos eficaz para limpar as vias aéreas dilatadas e lesadas. Daí, a importância da fisioterapia para eliminação destas secreções.

Normalmente as vias aéreas são estéreis – elas não são infectadas. Nas bronquiectasias, devido à dificuldade da limpeza das secreções, estas se tornam infectadas.

Como resultado desta infecção as vias aéreas produzem mais secreções as quais por sua vez se tornam infectadas (círculo vicioso). Portanto, a maioria das pessoas com bronquiectasias tem uma tosse crônica com produção de escarro.

O que causa as bronquiectasias?

Em muitos casos uma causa evidente não pode ser identificada. No Brasil muitos portadores de bronquiectasias relatam infecções respiratórias na infância ou tuberculose pulmonar no passado. Algumas infecções respiratórias na infância podem lesar as vias aéreas e levar a bronquiectasias. Estas podem ser: infecções virais (como alguns tipos de bronquiolite, ou sarampo) ou infecções bacterianas (tais como a coqueluche). Os sintomas podem tornar-se aparentes apenas no início da vida adulta.

Existem condições específicas que podem causar bronquiectasias. Estas incluem a fibrose cística, defeitos no sistema imunológico – tais como deficiência das imunoglobulinas (que protegem contra infecções) e mesmo doenças genéticas dos cílios. O médico solicita exames para avaliar a presença destas doenças.

Ocasionalmente as bronquiectasias ocorrem após a inalação de um corpo estranho – tal como um amendoim ou outros objetos. Se detectados precocemente estes podem ser removidos e a lesão permanente dos brônquios pode ser evitada.

Quais são os sintomas das bronquiectasias?

A maioria das pessoas com bronquiectasias têm tosse crônica. Quando há infecção o escarro torna-se amarelado ou esverdeado, ao invés de branco ou claro. O volume de escarro é variável, mas tende a aumentar quando existe infecção aguda. Às vezes o escarro tem mau cheiro, o que pode ser constrangedor. Ocasionalmente, pequenas quantidades de sangue podem ser expelidas (chamadas de hemoptise). Isto se deve ao rompimento de pequenos vasos das paredes dos brônquios inflamados e geralmente indica uma infecção com necessidade de uso de antibióticos. Raramente uma quantidade maior de sangue pode ser eliminada, o que pode ser assustador. Procure um médico ou um Pronto-Socorro. Felizmente, na maioria das vezes o sangramento cessa espontaneamente.

Muitas pessoas com bronquiectasias sentem-se cansados ou com fadiga. Isto geralmente melhora à medida que a infecção crônica das vias aéreas é controlada.

Às vezes o apetite é reduzido e pode mesmo levar à perda de peso.

A infecção crônica nas bronquiectasias pode causar dano aos pulmões e prejudicar seu funcionamento. Como resultado, a pessoa pode sentir falta de ar ou ter menor capacidade de exercício. Pessoas com bronquiectasias às vezes têm chiado, semelhante ao que ocorre em pessoas com asma. Freqüentemente existe também infecção crônica no nariz e seios da face (sinusite).

Que exames são pedidos?

A radiografia de tórax pode às vezes confirmar a presença de bronquiectasias, porém pode ser normal ou mostrar alterações inespecíficas.

A tomografia de tórax é o melhor exame para diagnosticar bronquiectasias. A tomografia mostra o tipo e a extensão da doença. O catarro deve ser enviado para pesquisa de bactérias comuns e do bacilo da tuberculose. Testes de função pulmonar são pedidos para medir a capacidade respiratória.

Certos exames de sangue (e em alguns casos teste de suor) podem ser feitos para achar possíveis causas das bronquiectasias.

Radiografias e tomografia dos seios da face são solicitados. Exames para verificar a presença de refluxo ácido para o esôfago e daí para os brônquios podem ser pedidos.

Como as bronquiectasias são tratadas?

O componente mais importante do tratamento é fisioterapia regular para limpar as secreções dos brônquios. Existe um número de diferentes métodos para fazer isto. As técnicas de fisioterapia devem ser feitas regularmente em casa e em maior freqüência quando existe uma infecção aguda.

Todas as pessoas com bronquiectasias devem manter um programa regular de exercícios. Todos os pacientes com bronquiectasias têm maior risco de infecções respiratórias. Estas são indicadas por aumento de volume e mudança de cor do escarro. Tosse com sangue, febre, calafrios, dor torácica, ou mal estar também podem ocorrer. Nestas circunstâncias, antibióticos são geralmente necessários.

Pacientes que tem chiado ou obstrução dos brônquios no teste de função pulmonar podem usar um broncodilatador, por bombinha ou inalação.

Às vezes medicamentos inalados contendo corticóides podem ajudar a reduzir a inflamação dos brônquios.

Uma variedade de outros tratamentos pode ser usada, tais como antibióticos orais ou inalados por prazos longos, e outros tratamentos nebulizados ou inalados.

Atenção deve ser dada ao tratamento de rinites e sinusites e sintomas indicativos de refluxo (azia ou regurgitação).

Quando as bronquiectasias são localizadas, a área afetada pode ser retirada por cirurgia, com grande benefício.

As bronquiectasias podem ser prevenidas?

A prevenção de infecção na infância, através de vacinas (sarampo, coqueluche) resultou na redução do número de casos de bronquiectasias em diversos países. Na suspeita de engasgo com aspiração de algum corpo estranho, um médico deve ser procurado imediatamente.

Como é o futuro de alguém com bronquiectasias?

As bronquiectasias que não podem ser curadas por cirurgia podem ser controladas e seus portadores podem ter vidas longas e produtivas. São fundamentais a disciplina na aplicação da fisioterapia e o pronto tratamento das infecções com antibióticos.

 
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