quinta-feira, 24 de junho de 2010

Notícia.


13 de outubro poderá ser data nacional

Projeto de Lei da Deputada Gorete Pereira (PR/CE) de Nº 5.464/2009, encontra-se na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados e já recebeu parecer favorável do Relator de Projeto, Deputado Alcení Guerra (DEM/PR). Trata-se de PL que estabelece o dia 13 de outubro como Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional; nada mais justo, por demonstrar o reconhecimento do Poder Legislativo ao trabalho desenvolvido por esses profissionais, prevenindo ou minorando o sofrimento humano.

O diferencial desse PL está na autora, uma deputada que é Fisioterapeuta, e também pelo fato da dependência da categoria até hoje, de parlamentares sensiveis à importância da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional para a saúde da população. Temos muitos exemplos de apoio nas horas mais difíceis, destacando-se os Deputados Federais Élcio Álvares, Gonzaga Vasconcelos, João Roma e Thales Ramalho, além do Senador José Esteves. A iniciativa da Deputada Gorete Pereira possibilita ter a categoria o seu DIA NACIONAL incluido no calendário oficial das comemorações brasileiras.

Diga-se de antemão que, desde o início dos anos 1970 a data é lembrada para festejar o dia da promulgação do Decreto-Lei Nº 938/69, quando da realização de eventos científico-culturais que acorrem no mês de outubro. Quem possui conhecimentos mínimos em Direito e Ciência Política sabe: do uso e do costume da sociedade nascem as leis. E a futura lei do nosso DIA NACIONAL, tem essa sustentação do uso e do costume como prática geralmente observada, com farta documentação nos anais dos eventos científico-culturais relizados até hoje.

Vi lá no Blog 14-F. Muita qualidade e serviço para a Fisioterapia.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Artrose


"A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, acomete tanto homens como mulheres e aumenta sua incidência com a idade. Vários fatores então envolvidos no seu aparecimento e seu principal sintoma é a dor nas articulações. O tratamento da artrose inclui várias medidas que melhoram a qualidade de vida, como exercícios físicos, repouso, controle do peso e medicamentos para controle da dor."

O que é artrose?

A artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas. Mais de 70% das pessoas, acima de 70 anos, tem evidência radiográfica desta doença, mas apenas parte destas desenvolvem sintomas.

Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das "juntas" (articulações) e uma alteração óssea, os chamados "bicos de papagaio". Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu aparecimento.

Quais são as causas?

A artrose atualmente é considerada como tendo uma causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, mecânicos e metabólicos.

A artrose pode ser divida em primária (sem causa conhecida) ou secundária (com causa conhecida). A primária pode afetar as juntas dos dedos, mãos, bacia, joelhos e coluna, e ocorre mais freqüentemente em idosos. A artrose secundária pode afetar qualquer articulação como seqüela de uma lesão articular de causas variadas, como traumatismos, defeitos das articulações, hipotireoidismo, diabetes, etc, e pode ocorrer em qualquer idade.

A participação da hereditariedade é importante, principalmente em certas apresentações clínicas, como os nódulos dos dedos das mãos, chamados de nódulos de Heberden (na junta da ponta dos dedos) ou Bouchard (na junta do meio dos dedos).

Além dos fatores genéticos, outros fatores são considerados de risco para a artrose, como a obesidade e certos tipos de atividades repetitivas e com sobrecarga de articulações.

Quais são os sintomas?

No início a artrose pode não apresentar sintomas, sendo vista somente através de radiografias. A dor é o principal sintoma, que no início ocorre apenas com a movimentação da articulação afetada e melhora com o repouso, mas que progride para uma dor profunda até mesmo em repouso. Muitas vezes a dor é acompanhada de uma rigidez ao levantar-se pela manhã ou após longo período sentado. Pode ocorrer também diminuição dos movimentos, ruído na articulação (crepitações), inchaço na articulação, deformidades e falta de firmeza ao realizar movimentos.

Como tratar?

Por se tratar de uma doença crônica, o seu tratamento deve ser iniciado tão precocemente quanto possível e de forma individualizada. O objetivo principal do tratamento é o alívio da dor, proporcionando melhora na qualidade de vida, através da manutenção ou recuperação da capacidade do indivíduo em realizar suas atividades habituais.

As formas de tratamento da artrose são: medicamentos e terapias não-medicamentosas, sendo que nestas formas estão incluídas as medidas fisioterápicas, ocupacionais e orientações psicológicas e nutricionais. Os tratamentos buscam controlar a dor, manter ou ganhar força muscular e mobilidade articular, prevenir e minimizar os efeitos da doença, no que se refere aos movimentos ou às possíveis deformidades articulares. Tenta-se, dessa forma, diminuir a evolução das lesões nas articulações.

O tratamento medicamentoso para a dor pode ser feito com o uso de analgésicos simples, como o acetaminofeno e nos casos sem resposta satisfatória pode-se usar antiinflamatório. Deve-se evitar o uso de antiinflamatórios em idosos com doença renal e com risco aumentado de sangramento digestivo.

Injeções de substâncias dentro das articulações (esteróides) também podem controlar os sintomas articulares, mas apenas por breve período de tempo. Outros medicamentos então sendo estudados para melhorar o curso dessa doença.

domingo, 13 de junho de 2010

Apnéia Obstrutiva do Sono

O que é apnéia do sono?

Apnéia do sono é uma condição grave na qual paradas respiratórias ocorrem repetidamente durante o sono. Estas pausas respiratórias ou “apnéias” duram usualmente 10 a 30 segundos e podem acontecer muitas vezes durante a noite.

A apnéia do sono não tratada pode levar a graves problemas de saúde, acidentes, e morte prematura. Felizmente, a apnéia do sono pode ser tratada de maneira efetiva.

Quais são os tipos de apnéia do sono?

O tipo mais comum de apnéia do sono é a apnéia obstrutiva, que acontece quando a via aérea superior se torna bloqueada durante o sono. Mais freqüentemente, o bloqueio acontece quando os tecidos moles na parte posterior da garganta colapsam e fecham durante o sono. Flacidez dos músculos da garganta, estreitamento da via aérea, uma língua grande ou tecido gorduroso extra na garganta facilitam o bloqueio da via aérea e o surgimento da apnéia. Apnéia central e mista são outros tipos de apnéia do sono, mas são mais raras. Na apnéia central, a parte do cérebro que controla a respiração não funciona adequadamente.



Quais são os sintomas e sinais da apnéia obstrutiva do sono?

Os sinais e sintomas da apnéia do sono resultam da ruptura da arquitetura normal do sono. Os despertares freqüentes e a incapacidade de atingir ou manter os estágios mais profundos do sono levam à sonolência excessiva durante o dia, sensação de asfixia durante o sono, cefaléia pela manhã, sensação de noite mal dormida, mudanças de personalidade, perda de memória e capacidade de concentração, acidentes de automóvel e impotência sexual. Os pacientes com apnéia roncam durante o sono, em geral intensamente. O ronco, porém não necessariamente significa que o indivíduo tem apnéia.

A sonolência excessiva durante o dia pode ocorrer em ambientes silenciosos apenas, mas na apnéia grave pode ocorrer durante encontros de trabalho, refeições, e mesmo durante o ato sexual.

Muitos acidentes de trânsito ocorrem por sonolência do motorista por apnéia do sono. Recomenda-se que pessoas com sonolência diurna excessiva não dirijam ou operem equipamentos perigosos, até que a condição seja efetivamente tratada. A sonolência é medida por uma escala proposta por Murray Johns, do Hospital Epworth, na Austrália e por isso conhecida como escala de Epworth. Veja se você tem sonolência excessiva.


Valores acima de 10 pontos indicam sonolência excessiva.

Os sinais físicos que sugerem AOS incluem ronco alto, episódios assistidos de apnéia pelo parceiro, e obesidade. Pressão alta é comum em pacientes com AOS. Se você ronca e tem sonolência diurna excessiva ou outros fatores de risco, procure um especialista.

Quais são as complicações da apnéia obstrutiva do sono?

A complicação mais óbvia da AOS é a diminuição na qualidade de vida resultante da deprivação crônica do sono.

Durante o sono, a freqüência cardíaca e a pressão arterial caem. Isto permite repouso para o coração, o que não acontece na apnéia do sono. Isto pode resultar em hipertensão arterial. Quando a pressão arterial é elevada, o coração precisa trabalhar mais duramente. Isto pode levar a enfartes ou acidente vascular cerebral. Mais da metade dos portadores de AOS tem hipertensão. Se a apnéia do sono permanece não tratada por longo tempo, o coração começa a falhar, porque ele tem que bombear mais sangue para compensar a falta de oxigênio causada pelas repetidas interrupções na respiração, mas seu rendimento é prejudicado pela pressão alta.

Como é feito o diagnóstico da apnéia do sono?

O diagnóstico da apnéia do sono é feito por um exame chamado polissonografia. O exame é feito durante uma noite em laboratórios especializados.

Como a apnéia obstrutiva do sono é tratada?

O tratamento irá depender da gravidade da apnéia, que é determinada pela polissonografia. Na apnéia leve, mudanças no estilo de vida podem reduzir ou parar a apnéia.

Mudanças no estilo de vida:

Perda de peso – A obesidade é um fator de risco para apnéia do sono. Uma perda de peso de apenas 10% pode reduzir o número de episódios de apnéia que acontecem a cada noite.

Exercício - O exercício além de ajudar na perda de peso, também contribui para um sono mais saudável. Entretanto não faça exercícios por pelo menos 3 horas antes de deitar. Isto pode prejudicar a qualidade do sono.

Pare de fumar - O tabagismo pode piorar a apnéia por irritar a garganta e produzir tosse a noite. Parar de fumar também resulta em mais energia para as atividades físicas do dia a dia.

Mantenha o sono regular - Ir para a cama e acordar na mesma hora todo dia ajuda na higiene do sono. Um ciclo pleno de sono superficial e profundo é necessário para restaurar as energias.

Evite álcool e comprimidos para dormir - Se o sono está difícil, é melhor beber uma xícara de chá descafeinado ou um suco do que uma taça de vinho. O álcool e certas medicações (comprimidos para dormir e algumas medicações para dor) podem relaxar os músculos da garganta mais do que o normal durante o sono e piorar a apnéia.

Se o sono não vem com facilidade, tente ler um livro ou tome um banho quente.

Durma de lado - O sono de um lado ao invés de costas pode ajudar a melhorar os sintomas de apnéia do sono. A polissonografia pode mostrar que a apnéia piora quando o indivíduo dorme de costas, por efeito de gravidade sobre as vias aéreas superiores.

Dormir de lado pode ser facilitado:

  • Colocando-se um travesseiro contra as costas
  • Costurando um bolso nas costas do pijama e colocando uma bola de tênis dentro, o que “obriga” o indivíduo a dormir de lado.
  • Se as mudanças no estilo de vida não melhoram a apnéia do sono de maneira suficiente, ou em casos de apnéia moderada ou grave, outros tratamentos podem ser recomendados:
    • CPAP – do inglês Continuos Positive Airways Pressure (pressão positiva contínua nas vias aéreas)
    • Dispositivos intra-orais
    • Cirurgias

CPAP – É o tratamento de escolha para AOS. O CPAP funciona liberando uma corrente de ar através de uma mascar especial para manter sua via aérea aberta durante o sono. Um aparelho sopra suavemente ar pressurizado para a máscara através de um tubo flexível. O fluxo constante de ar sob pressão previne o colapso da via aérea durante a respiração. A pressão necessária é individualizada para cada paciente. O aparelho de CPAP abre a garganta e previne o ronco e as apnéias. É um tratamento e não uma cura, de modo que a interrupção leva à volta dos sintomas da apnéia. Algumas pessoas acham o uso do CPAP difícil. As razões mais comuns para a interrupção do CPAP são: problemas com ajuste de máscara; machucaduras ou inflamação no local de pressão da máscara em torno do nariz; secura ou congestão do nariz. Converse com seu médico se tiver problemas. Insista no uso do CPAP; os benefícios compensam largamente as dificuldades de uso.


Dispositivos orais – Na apnéia do sono leve dispositivos orais, moldados por um dentista, são colocados na boca à noite para empurrar a mandíbula para frente ou para impedir a língua de cair para trás, o que abre a garganta.

Cirurgias – Existem diferentes tipos de cirurgia para tratamento da apnéia do sono. Consulte um especialista em sono antes de decidir por cirurgia. A cirurgia não funciona para todo mundo. Em alguns casos a cirurgia pára os roncos, mas não as apnéias. Às vezes a cirurgia apenas reduz, mas não abole as apnéias.
A cirurgia mais usada para tratamento cirúrgico da apnéia é a uvulopalato-faringoplastia. Isto envolve a remoção da úvula (campainha) e os tecidos do palato mole. Embora o ronco seja eliminado o efeito sobre a apnéia é limitado de modo que uma polissonografia deve ser repetida após seis meses para verificar sua efetividade.


Coluna: Prevenindo seus Problemas

Se o ser humano pensa que tem alguma vantagem sobre outros animais, por estar sobre duas pernas, se enganou. Enquanto usamos os quatro membros para nos equilibrarmos, evitamos uma série de problemas na coluna. Pena que esta fase não passe de um ano de vida. Com os primeiros passinhos surgem os primeiros problemas de coluna.

Introdução

Cerca de 85% da população mundial tem ou vai ter problemas de coluna. E estes problemas trazem com eles fortes dores que afligem os que fazem parte desta camada da população mundial.

A coluna tem um papel fundamental no funcionamento do organismo. Dela saem 32 pares de nervos em direção a todas as partes do corpo. A persistência de uma postura inadequada, a presença de tensão nervosa ou o uso de cadeiras e colchões de má qualidade podem levar àquelas dores terríveis. Para quem sofre destes distúrbios, o uso de medicamentos pode ser necessário. Mas, se você não tem esse problema e não quer aumentar os riscos, o caminho é a prevenção.

Existem alguns métodos de tratamento, como a medicina convencional, RPG (reeducação postural global) e acupuntura. Mas duas orientações podem ser dadas independente do método. A primeira é: não fazer da coluna uma alavanca de trabalho - quando se precisa levantar peso do chão, basta flexionar os joelhos e não dobrar a coluna. E a segunda: nunca carregar peso superior a 10% do peso do seu próprio corpo.

Métodos Orientais

A acupuntura segue os princípios da medicina oriental. Os chineses acreditam que vários problemas do organismo estão ligados à energia liberada pelos cinco órgãos essenciais, coração, rins, fígado, baço e pulmões, que precisam estar em equilíbrio.

A coluna está bem próxima dos rins e para diagnosticar, o médico oriental analisa individualmente o paciente. Alteração na cor do paciente e na pulsação pode ser considerada por eles como uma ameaça para a coluna.

Para a medicina oriental o importante é tratar a causa. A região a ser manipulada pela acupuntura nesta situação é o tornozelo.

O tratamento é feito com calor, massagem, tração, infiltração e manipulação. O tratamento emocional, com métodos de relaxamento e técnicas cognitivas, que ensinam o paciente a sentar, andar e deitar adequadamente é realizado na complementação do primeiro.

Sentar, Flexionar e Dormir.

Para estes três movimentos existem posturas adequadas, que podem colaborar na prevenção de possíveis problemas de coluna. Para sentar é preciso usar cadeiras com encosto que pegue o meio das costas.

O assento deve ser duro e os pés devem tocar o chão. Não sente longe da mesa e não cruze as pernas. Para dormir a melhor posição é de lado ou posição fetal. É a que mais descansa o corpo. Já para fazer qualquer trabalho ao nível do chão, relaxe os ombros e equilibre sempre o peso nas duas pernas. Ao abaixar-se, levante ligeiramente as nádegas. Qualquer inicio de sintomas como dor nas pernas ou nas costas, dormências, formigamentos podem estar relacionados com distúrbios de coluna e merecem uma avaliação por um especialista.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Casos Clínicos de Hipertensão Arterial - FMUSP



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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dicas de Sites

Site do Dr. Geraldo Barbosa, Fisioterapeuta. Autor do livro Herdeiros de Esculápio - História e organização profissional da Fisioterapia. Atualmente assina uma coluna na Revista Novafisio.


Muita informação de Fisioterapia e saúde. Vale a pena visitar.
Equipe FitMed.

ACNE: Mitos e Verdades




Calcula-se que 80% das pessoas sofram de algum grau de acne em algum momento de suas vidas. Existem mais de 50 tipos de acne, mas a forma mais comum é chamada – lógico – de acne vulgaris. As causas variam: bactérias, genes, hormônios, fatores locais dos poros, etc.

Apesar das extensas pesquisas realizadas sobre o assunto, alguns mitos persistem e sempre há uma ponta de dúvida quando nada parece funcionar. Nestas horas, é bom separar o mito do fato. Faça o teste abaixo e veja quantas questões você é capaz de acertar:



Dá para curar a acne.

Falso.

A acne não é curável, ao contrário do apregoado em tantos anúncios de produtos para pele. Contudo, utilizando remédios adequados e seguindo uma dieta balanceada é possível controlar o avanço ou prevenir o desenvolvimento da doença.

A acne é pior na adolescência.

Verdadeiro.

A acne é uma doença das glândulas sebáceas da pele decorrente da obstrução dos poros, com surgimento de lesões conhecidas popularmente por espinhas. As lesões da acne geralmente ocorrem na face (mais comum), pescoço, dorso, tórax e ombros. Apesar de não ser uma séria ameaça à saúde, as cicatrizes permanentes podem desfigurar uma pessoa e serem motivo de ansiedade. A relação exata entre acne e adolescência é desconhecida, as variações hormonais típicas do período fazem com que as glândulas sebáceas aumentem seu tamanho em até três vezes – e esta pode ser uma pista valiosa.

Mulheres que não menstruam direito têm mais acne.

Verdadeiro.

Em algumas mulheres, a acne persistente é causada pela produção excessiva de andrógenos e isto pode ser diagnosticado a partir de alguns sinais, como: acne de início na idade adulta, hirsutismo (crescimento excessivo de pêlos em lugares onde antes não existiam), acne que piora no período pré-menstrual, ciclos menstruais irregulares e níveis sanguíneos elevados de certos andrógenos.

O estresse piora a acne.

Verdadeiro.

O estresse realmente pode agravar a acne em alguns indivíduos. Manter um padrão regular de sono é importante no controle da doença.

O sol ajuda a melhorar a acne.

Falso.

A princípio, o sol mascara a acne, desidratando as glândulas da pele, e parece melhorar o quadro geral. Contudo, o sol também danifica os folículos e causa entupimento dos poros, resultando em mais acne – este efeito em geral surge 3-4 semanas após exposição à luz solar.

Quanto mais sexo, mais acne.

Falso.

Um dos mitos mais famosos relaciona atividade sexual ao agravamento da acne. Isto, obviamente, não possui qualquer fundamento. Na verdade, o sexo pode reduzir os níveis de estresse e com isto diminuir a acne.

Pizza, chocolate e outras "guloseimas" podem causar surtos de acne.

Falso.

Menos de 2% dos casos de acne decorre de alergias alimentares. Na maioria das pessoas, porém, não existe uma associação específica entre determinados alimentos e acne - o que existe é uma relação entre acne e ingestão calórica. Dietas hipercalóricas aumentam os níveis de testosterona e a testosterona aumenta a produção de secreção nas glândulas da pele - que posteriormente se transformarão em lesões da acne.

Uma boa nutrição ajuda a manter a pele saudável. Alguns cientistas afirmam que cafeína e alimentos excessivamente salgados podem agravar a acne em certos indivíduos. Ainda, recomenda-se ingerir pouca gordura e pouco açúcar, aumentando a quantidade de frutas e vegetais – uma dieta rica em fibras vegetais e pobre em gorduras é excelente para a saúde do corpo como um todo. E beba bastante água – oito copos diários são o mínimo recomendado.

Exercício ajuda a melhorar a acne.

Verdadeiro.

Exercitar-se faz bem para a saúde, melhora a circulação sanguínea e oxigena melhor os órgãos do corpo – inclusive a pele, o maior deles. Tome apenas o cuidado de lavar o rosto após os exercícios para remover o suor e a secreção oleosa que contêm bactérias.

Pasta de dente ajuda.

Falso.

Aplicar pasta de dente nas lesões antes de dormir, à noite, faz parte da rotina de muitas pessoas portadoras de acne. A pasta desidrata as lesões. Os pesquisadores dizem, porém, que o flúor presente nos cremes dentais causam espinhas e podem irritar ainda mais o local da aplicação. A escolha é sua.

É bom manter o rosto sempre limpo.

Verdadeiro.

Mas deve-se tomar cuidado com a "limpeza". Não lave exageradamente, uma vez que a pele precisa de um nível específico de pH para manter-se saudável. É importante observar que a acne não é causada unicamente por pele "suja", mas resulta de poros obstruídos infectados com bactérias – e isto é causado por uma série de fatores, não apenas sujeira. Limpar o rosto muitas vezes não é o suficiente para evitar a acne. Além disso, limpar erradamente pode agravar a doença.

O recomendado: lave seu rosto duas ou três vezes por dia, no máximo, desde o queixo até a linha de cabelos na parte superior da testa, com movimentos circulares e delicados. Enxágüe com bastante água morna e utilize uma toalha macia para secar a pele. Não utilize buchas ou esponjas.

A escolha adequada do sabonete é crucial. Sabonetes detergentes ajudam a diminuir a produção de sebo, mas em alguns casos podem piorar a doença. Via de regra, recomenda-se o uso de sabonetes leves. Não se recomendam adstringentes, a menos que a pele seja extremamente oleosa. Caso eles sejam recomendados, utilize-os apenas sobre os pontos mais oleosos.

Zinco é bom.

Verdadeiro.

O zinco é um mineral que tem mostrado resultados extremamente eficientes em vários estudos científicos – seu efeito pode ser comparado ao da tetraciclina. Mas cuidado: altas doses de zinco (acima de 100 mg de zinco por dia) são tóxicas. Recomenda-se uma ingestão diária de 50 mg, mas os resultados podem levar até 3 meses para aparecer. A acne pode piorar antes de mostrar sinais de melhora. O zinco não é a cura definitiva da acne, mas consegue bons índices de resposta em até 75% dos casos.

Tomar antibiótico é bom.

Verdadeiro, mas depende do caso.

Casos de acne moderada ou acentuada geralmente necessitam antibióticos por via oral para controlar a inflamação e a proliferação de Propionibacterium acnes (um tipo de bactérias normalmente presente na pele).

Algumas pessoas apresentam efeitos colaterais com o uso destes antibióticos, tais como sensibilidade exagerada à luminosidade, queimação no estômago, tonteira ou descoloração da pele, entre outros.

Não se deve administrar tetraciclina (um dos antibióticos comumente utilizados no tratamento da acne) a gestantes ou crianças com menos de 12 anos de idade, pois este medicamento pode causar descoloração dos dentes em desenvolvimento.

O tratamento com antibióticos geralmente leva de 4 a 6 meses para mostrar seus resultados mais definitivos e deve sempre ser realizado sob acompanhamento médico.

Espremer melhora.

Falso.

Em hipótese alguma esprema suas espinhas – isto só aumenta o risco de cicatrizes indesejáveis. Além disso, não colocar as mãos nos rosto talvez seja o remédio mais menosprezado na história do tratamento da acne. As mãos são uma fonte interminável de bactérias. Evitar este contato é especialmente difícil – em geral ele ocorre de maneira inconsciente – mas não menos importante que todos os outros remédios e "simpatias" que você utiliza.

Usar cosméticos não tem nada a ver com a acne.

Falso.

Cosméticos oleosos (p.ex.: batons) podem causar comedos, as lesões precursoras da acne. Produtos capilares como laquês, quando em contato com a pele, podem causar queimação ou prurido nas pessoas com acne, piorando a doença.

EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO PARA O CARRO E PARA CASA

Cinco minutos de alongamentos (pescoço e trapézio) para relaxar no trânsito, no trabalho ou em casa.
· Alongue-se sempre que se sentir tenso ou, pelo menos, duas vezes ao dia.
· Respire suavemente, dando ênfase à expiração.
· Não faça balanceios ou insistências, sinta o alongamento suave. Relaxe.
1 - Sentado, com os braços bem soltos, levante os ombro para cima, depois para trás.
Abaixe os ombros até a posição inicial e relaxe. Repita 10 vezes.
2 - Incline a cabeça para o lado aproximando a cabeça do ombro. Mantenha por 3 segundos, sem elevar o outo ombro. Repita do outro lado. Faça 10 vezes.
3 - Sentado em posição confortável. Gire lentamente a cabeça realizando um círculo completo. Mantenha as costas retas. Repita 10 vezes.

Dores mais comuns em 9 capitais


Dores mais comuns em 9 capitais

Os tipos mais comuns de dores no Brasil são as dores de cabeça e as da região da coluna vertebral, que acometem 92% e 64% das pessoas, respectivamente, pelo menos alguma vez na vida dos brasileiros.

A pesquisa Dor no Brasil, realizada pela Pfizer e conduzida pelo Ibope ouviu 1,4 mil pessoas em nove regiões metropolitanas do Brasil (Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília), em 2008

Na região metropolitana de Brasília, 64% das pessoas relatam ter sentido algum tipo de dor na semana anterior à pesquisa realizada. Já a dor de cabeça atinge 99% dos soteropolitanos pelo menos alguma vez na vida, enquanto as dores da região da coluna vertebral acometem 68% dos moradores de Belo Horizonte, 65% da população de Porto Alegre, 64% de Curitiba e Rio de Janeiro, e 63% de Belém.

A dor de cabeça atormenta 48% da população de Brasília e as da região da coluna vertebral foram mencionadas por 41% dos moradores de Belo Horizonte. Nessa mesma região metropolitana, as dores de cabeça (58%) e na coluna (42%) são as que mais interferem no humor e disposição das pessoas,enquanto os processos inflamatórios nas articulações e anexos (18%) são motivo para tirar o humor dos habitantes de Porto Alegre.

Em casos de dores de origem desconhecida, a maioria dos brasileiros recorre a alguma ajuda, independentemente da região metropolitana pesquisada. Porém, quando a dor é conhecida, 44% dos moradores da região metropolitana de São Paulo recorrem a um hospital ou pronto socorro. Em Salvador, 69% das pessoas preferem marcar uma consulta médica, seguida pela população de Curitiba (59%).

Entretanto, a população brasileira costuma deixar que a dor alcance nível moderado ou intenso para procurar um médico (69%) ,mesmo quando ela é muito incapacitante, como é o caso da dor na região da coluna vertebral, citada como a que mais incomoda os brasileiros (53%). Na região metropolitana de São Paulo, 73% das pessoas consultam um médico quando a dor já é intensa, seguidos por Rio de Janeiro e Recife (71%). Entre os que procuram ajuda médica quando o nível de dor é moderado estão os habitantes de Belo Horizonte (41%), Salvador (38%) e Curitiba (32%).Mas se o paciente não procurar um médico ou não seguir tratamento correto, a dor pode retornar: as dores na região da coluna vertebral e os processos inflamatórios nas articulações e anexos são repetitivos em 80% das pessoas. Na maioria das vezes, elas já são consideradas crônicas, ou seja, ocorrem durante mais de um ano: é o que acontece em 73% dos casos dos processos inflamatórios nas articulações e anexos e em 69% das pessoas com dor na região coluna vertebral.

Fonte :: Pesquisa Dor no Brasil-2010


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Série: Exemplos de RX

Criança em pós operatório de cirurgia cardíaca, apresentando ausculta pulmonar abolida a esquerda.
R: Atelectasia total à esquerda.

Bronquiolite Obliterante

O que é bronquiolite obliterante?

Os bronquíolos são ramificações das vias aéreas, sem cartilagem nas paredes. São estruturas muito finas. Existem milhares de bronquíolos nos pulmões normais (ver anatomia). Bronquiolite refere-se a qualquer inflamação ou fibrose dos bronquíolos. Na infância, a bronquiolite causada por vírus é uma doença comum.

Bronquiolite obliterante é uma inflamação dos bronquíolos associada a obstrução dos mesmos ou por uma fibrose frouxa dentro da luz uma fibrose mais dura em sua parede. A forma mais comum é a denominada bronquiolite obliterante com pneumonia em organização; nesta doença a “fibrose frouxa” que ocorre dentro dos bronquíolos se estende até os alvéolos, daí o nome de bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (figura abaixo). A sigla em inglês é BOOP. A melhora com tratamento ocorre em ± 80% dos casos. Já quando uma fibrose mais dura acontece nas paredes dos bronquíolos, como se fosse um nó de gravata apertado, a evolução é mais complicada e a resposta ao tratamento é menor. Esta bronquiolite é chamada de constritiva.



Bronquiolite Obliterante com Pneumonia em Organização (BOOP)

O que causa bronquiolite obliterante?

Tanto a bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOOP) como a bronquiolite constritiva podem surgir sem causa aparente ou ocorrem em diversas condições.

Doenças infecciosas, em geral virais, podem cursar com fibrose dos bronquíolos. A inalação de fumaças tóxicas e gases irritantes e alguns tipos de poeiras podem induzir bronquiolites inflamatórias com evolução para bronquiolite com fibrose.

Vários tipos de medicação podem produzir bronquiolites, as mais comuns são a amiodarona, usada para tratamento de arritmias cardíacas e o metotrexate, usado para artrite reumatóide.

Pacientes que foram submetidos à transplante de pulmão, de medula óssea e outros tipos de transplante podem desenvolver bronquiolite como manifestação de rejeição.

As bronquiolites também são encontradas em portadores de doença reumáticas, especialmente na artrite reumatóide.

Radioterapia para câncer de mama pode levar à bronquiolite em 1 de cada 200 mulheres irradiadas. Manchas que mudam de lugar, nos pulmões surgem até 1 ano e meio após a radioterapia.

Várias causas mais raras existem para as bronquiolites, dentre elas linfomas, leucemias ou outros tipos de câncer.

Bronquiolite associada com câncer mais freqüentemente decorre da quimioterapia ou da radioterapia, do que da doença em si.

A bronquiolite pode ser fatal?

Sim, mas raramente. Existem casos ocasionais de bronquiolites de curso acelerado e que não respondem ao tratamento.

Como se diagnostica a bronquiolite obliterante?

A suspeita é feita pela tomografia de tórax, que mostra fechamento ou inflamação nos bronquíolos. O diagnóstico definitivo dependendo do tipo de bronquiolite, poderá ser feito por biópsia feita por broncoscopia ou por cirurgia, onde se retira um pequeno fragmento do pulmão.

Como se trata a bronquiolite obliterante?

Às vezes, nenhum tratamento é necessário; retirando-se a causa (ex. certos medicamentos) em casos leves pode ser suficiente. Na maioria das vezes, medicação é necessária. Os corticosteróides são a melhor opção de tratamento, devendo ser tomados por 6 -12 meses. Às vezes, com a parada do tratamento, a doença volta, mas a medicação pode ser reiniciada com nova resposta e resolução com o tempo.

A bronquiolite com fibrose na parede (constritiva) pode ser progressiva ou estacionária. Em casos progressivos outros medicamentos além dos corticosteróides (imunossupressores) podem deter ou mesmo melhorar a doença.

Quais são os sintomas de bronquiolite obliterante?

Falta de ar, tosse e chiado são os sintomas mais comuns. A BOOP é freqüentemente confundida com pneumonias arrastadas porque existem manchas nas radiografias associadas à febre. Os pacientes recebem diversos tipos de antibióticos, sem melhora.

 
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